NASA desvenda mistério sobre flashes de luz na atmosfera da Terra
Finalmente foi desvendado o mistério dos flashes de luz na atmosfera da terra!
Esse não é um fenômeno recente , desde de 1993 quando o astrônomo famoso Carl Sagan viu os flashes na atmosfera enquanto analisava imagens da nave espacial Galileo lançada pela NASA.
Mais só em 2015 e que cientistas se aprofundaram no caso, quando uma câmera da NASA no Observatório do Clima Espacial do NOAA (DSCOVR) capturou centenas de flashes estranhos ao longo de um ano.
O satélite Deep Space se encontra em órbita a cerca de 1,5 milhão de quilômetros da Terra. Ele tem como missão observar o nosso planeta e monitorar a atividade do Sol e as tempestades solares, o instrumento de Imagem o Polychromatic Imaging (EPIC) da NASA tem feito fotos de nosso planeta cerca de uma vez a cada hora.
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De acordo com a NASA, pesquisadores descobriram 866 rajadas de luz entre o lançamento da DSCOVR em junho de 2015 e agosto de 2016. Os pesquisadores acreditavam que se os flashes fossem causados pela luz solar, eles seriam limitados a certos pontos onde o ângulo entre o Sol e a Terra é o mesmo que entre a espaçonave e a Terra, permitindo assim que a espaçonave capte a luz refletida, disse a NASA em um comunicado.
Quando os pesquisadores traçaram sua teoria, os pontos combinaram e descobriram que os flashes eram produzidos em grandes altitudes, geralmente nas proximidades de nuvens do tipo cirrus, que se formam a cerca de 10 mil metros da superfície. Sendo assim, o culpado pelos brilhos misteriosos só poderiam ser partículas de gelo, orientadas horizontalmente.
Agora que os astrônomos da Nasa sabe sobre o que estava provocando os reflexos, o próximo passo será classificar o quão comum eles realmente são e determinar se eles poderiam realmente estar impactando a Terra, e se poderia bloquear a luz solar que banha nosso planeta e compreender se a fenômenos semelhantes em outros planetas, auxiliando os astrônomos a determinar a composição de suas atmosferas e até identificar mundos potencialmente habitáveis. Alexander Marshak, cientista do projeto disse que aprender mais sobre as partículas de gelo também pode nos ajudar no estudo de planetas além do nosso sistema solar.
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